O Amor (Novamente)
O amor é uma doce perdição!
Perde-se os sentidos para os instintos,
Perde-se a razão para outro alguém
Perde-se um coração só, para dois,
partilhados.
O amor é um grande achado!
Acha-se cor, mesmo nos dias mais cinzentos
Acha-se chão, até para flutuar nas nuvens
Acha-se a compreensão de todas as palavras
no silêncio.
O amor é uma sórdida partida!
Parte a solidão
Parte a tristeza
Parte a segurança – de ser só e ser pleno.
É a certeza que resume a vida,
É a energia que move o mundo,
É a harmonia, a gravidade, a leveza,
A luz que revela a escuridão
E a sombra de nós mesmos sob a luz.
E ainda assim, não consegui dizer o que é o
amor!
Pois sempre se sente mais do que se diz
Quando se ama.
Rodrigo Dias
(in: Poesias de Família)
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