Subjetivo


Não, não vou ser claro!
Não quero ser objetivo.
Vou ser subjetivo
Pois é assim que eu vejo o mundo:
Um borrão cinza,
Cercado de azul
E com pintinhas verdes.

Não acho que ele tenha jeito!
Não acho que tenha conserto!
Aliás, alguém lembrou de perguntar
Se ele estava quebrado?
Acho que ele não vai parar
Em lugar nenhum!
Antes de eu nascer
Ele já estava por aqui
E, depois que eu morrer,
Vai continuar…

Não tem explicação
“Por que”, às vezes, é totalmente inútil!
“Como” talvez sirva…
O importante é simples:
“O que”, “quem” e “quando”.
Não tenho tempo nem espaço
Para muito mais que isso

Não quero deixar perguntas sem respostas.
Já basta dessa confusão toda:
“O que”, você;
“Quem”, eu;
“Quando”, agora
E ser feliz o tempo todo!

Rodrigo Dias

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