Soneto da Modernidade

O mundo gira, a vida passa e a gente anda
Gira, anda, passa porque nada é eterno
Se hoje uma flor caiu porque é inverno
Amanhã, na primavera, volta a uma ciranda.

Em cada passo dado, uma canção que se canta
Em cada canção nasce um novo ser interno
Que, se exposto com todo o grande amor paterno
Se recicla e retorna de forma mais branda

Em cada tempo e cada era uma história
Feia ou bonita, só expressa a verdade
Que se repete sempre nessa trajetória

Um caminho seguido pela humanidade
Que tem vida num mundo com gente com memória
Que caminha cantando para a modernidade!

Rodrigo Dias

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